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- Foucault detecta que teríamos políticas de estado que estariam ligadas
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- Surgem políticas de incentivo da natalidade e controle da mortandade
- Foucault reflete sobre a violência do estado para estabelecer essas políticas públicas
- Surgem políticas de incentivo da natalidade e controle da mortandade
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- Ele percebeu que a mortandade na vida das famílias era variada, mas em uma macropolítica os números são estáveis. Da mesma forma, ele percebeu que todo ano o número de crianças que nasciam eram mais ou menos ou mesmos
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- Foucault então descobre, sem querer, a estatística
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- Daí vem o nome biopolítica, pois está ligado à vida humana
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- Quanto mais população, mais impostos, mais exércitos
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- Conceitos de “biopolítica”e “biopoder”
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- A biopolítica pensa o coletivo, a população, o povo, a massa de indivíduos entendida como um corpo único
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- Apresentação histórica do conceito de população
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- A diferença entre poder disciplinar e o biopoder
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- A guerra das raças e a guerra interna de um povo: “racismo de estado”
- Na Europa havia a guerra entre as raças, havendo um ódio racial, o estrangeiro era o inimigo
- “Guerra dos povos”
- Foucault mostra uma redefinição eugênica dentro dos países. Vai aparecer um desenvolvimento ideológico que vai incentivar politicas públicas: para o meu povo ser mais forte eu preciso eliminar o meu próprio povo quando ele é debilitado ou mais fraco, alcançando, assim, uma população mais forte
- Na mentalidade da época, uma característica da pessoa seria passada para seus filhos, sendo preciso eliminá-la para que ela não passasse suas características para frente
- Começa a se desenvolver um preconceito de que a economia não estaria bem devido aos alcoólatras, as pessoas que não trabalham etc
- Daí se inicia o racismo de estado
- Passa-se da guerra das raças, para a guerra interna de um povo, gerando o racismo de estado que ocorre sobretudo com os pobres, gerando uma engenia, eliminando-se todas as cargas genéticas negativas
- Ocorre contra grupos sociais específicos
- Foucault chama de racismo, pois tem a mesma característica, é uma ficção, as pessoas não são pré-determinadas por raças
- A guerra das raças e a guerra interna de um povo: “racismo de estado”
- Sob o ponto de vista científico, não existem raças humanas, todos temos o mesmo renome. Mas, é possível falar em raça sob o ponto de vista cultural
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- Esse racismo étnico apareceu na colonização
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- A mecânica da colonização é uma lógica evolucionista, de superioridade étnica e, nesse contexto que aparece o discurso do racismo
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- Como se um povo estivesse atrasado no tempo em relação a outro povo
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- A raça vai se tornar um discurso fundamental para o processo de colonização, pois era preciso dizimar raças, escravizar…
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- Era preciso construir um discurso étnico para que isso fosse possível
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- A crença era que a violência era congênere ao povo negro, por exemplo
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- O racismo é que possibilitou a colonização e cresceu por todo o Mundo
- O texto de Foucault está focado do racismo de estado
- O racismo de Estado não esta focada nas raças, é um racismo interno, focado no aprimoramento genético daqueles que teriam genes atrasados, é um racismo impregnado a uma matriz genética
- Então era preciso, dentro de uma mesma raça, cuidar geneticamente desta raça
- Era preciso cuidar para que uma raça viva, mas para isso era preciso deixar que certas pessoas morressem
- O racismo de estado não é étnico, pois ocorre dentro de um mesmo corpo étnico
- Foucault diz que é preciso construir uma cisão, uma fratura, uma fragmentação do corpo social
- Aciona-se um mecanismo social, para construir um discurso de legitimação da violência do Estado ou da própria população
- As identidades dos grupos que representam ameaças serão homogeneizadas, estigmatizadas, generalizadas
- Ex: todo nazista age assim, “bandido bom é bandido morto”, todo baiano é preguiçoso
- As identidades dos grupos que representam ameaças serão homogeneizadas, estigmatizadas, generalizadas
- Quando mais racista é um país, mais assassino ele é e mais suicida ele é
- A morte dos outros é o fortalecimento da raça
- Morte não seria só matar, é também prender, marginalizar
- Esses movimentos autoritários compreenderam que era possível construir essa lógica do fanatismo
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- Mobilização permanente
- É preciso manter as pessoas dentro da mobilização, mantendo o fanatismo acionado
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